Com o recente aumento da entrada de veículos chineses no Brasil, a China conquistou a posição de segundo maior exportador de automóveis para o país, com uma participação de 13,6% no período de janeiro a agosto.
A Argentina mantém sua liderança na importação de carros para o Brasil, com uma fatia de mercado de 43,5%. É importante notar que a indústria automobilística argentina funciona como uma espécie de extensão das montadoras instaladas no Brasil. Nossos vizinhos se beneficiam da proximidade geográfica e das tarifas mais baixas do Mercosul.
Com o recente aumento da entrada de veículos chineses no Brasil, a China conquistou a posição de segundo maior exportador de automóveis para o país, com uma participação de 13,6% no período de janeiro a agosto.
A Argentina mantém sua liderança na importação de carros para o Brasil, com uma fatia de mercado de 43,5%. É importante notar que a indústria automobilística argentina funciona como uma espécie de extensão das montadoras instaladas no Brasil. Nossos vizinhos se beneficiam da proximidade geográfica e das tarifas mais baixas do Mercosul.
Voltando à China, o país conseguiu ultrapassar dois tradicionais fornecedores de carros para o Brasil, México e Alemanha, que detêm respectivamente 10% e 8,8% de participação.
As importações de veículos da China atingiram o patamar de US$ 440,23 milhões até agosto, um valor quatro vezes maior em comparação com o mesmo período de 2022, quando haviam registrado US$ 90,5 milhões.
Vale mencionar que esse valor já supera o total acumulado de 2022, que foi de US$ 186,67 milhões, quando os chineses tinham apenas 5% de participação no mercado brasileiro.
Avanço das montadoras chinesas no Brasil
O avanço das montadoras chinesas no Brasil pode ser atribuído às entradas da BYD e Great Wall Motors (GWM), que até então não operavam no país.
Com a mudança de governo no Brasil, aliado ao fato de o país ser o sexto maior mercado de veículos no mundo, os chineses decidiram investir de forma significativa no país.
A BYD assumiu a unidade fabril da Ford em Camaçari, na Bahia, com planos de utilizar o local como uma vitrine para outros países do continente e da Europa. Enquanto isso, a GWM está operando na antiga fábrica da Mercedes-Benz (MBG) na cidade de Iracemápolis, no interior de São Paulo, para a produção de carros híbridos e elétricos.
Quanto a outras marcas que já estavam estabelecidas no Brasil, a JAC Motors deixou de produzir veículos no país desde 2017 e agora concentra seus esforços na venda de veículos elétricos.
Por sua vez, a CAOA Chery, que conta com participação brasileira na empresa, fabrica veículos em suas fábricas de Anápolis, em Goiás, e Jacareí, no interior de São Paulo, embora a última esteja com suas atividades paralisadas desde maio e preveja retomá-las somente em 2025.